Índia, suas conexões e o medo de viver

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Mestre Horivaldo Ramos, que conheci durante minha viagem pela Índia em 2018, fez a passagem nesse mês, vítima da Covid-19, seguiu seu caminho para outro plano e vai deixar saudades. Mais uma vida que poderia ter sido preservada se o Brasil tivesse adotado uma política de vacinação eficaz. Nesse momento, o país já conta com mais de 400 mil pessoas que perderam suas vidas para o corona vírus. Uma triste realidade.

Minha viagem pela Índia foi muito impactante, uma experiência que marcou profundamente minha vida, tanto que talvez seja a primeira vez que escrevo sobre ela aqui pois muitas vivências que tive antes, durante e depois da viagem ainda reverberam dentro de mim. A mais impactante delas foi retornar ao Brasil e ficar praticamente sem andar por quase um mês.

Durante o processo de diagnóstico do meu estado de saúde, fui atendido pelo Mestre Hori para sessões de YogaTerapia e sou profundamente grato pelo cuidado que ele teve comigo. Foi através da YogaTerapia, junto com meu processo de análise, que comecei a entender o que estava acontecendo comigo e retomar, aos poucos, os movimentos das pernas até a cura completa.

Escreverei mais sobre essa história aqui, creio que pode ser uma forma de ajudar pessoas a enfrentar questões emocionais por conta de mudanças radicais como as que eu me submeti no meu processo de viagem e autoconhecimento, que já está em curso há muito tempo antes de passar pela Índia, mas que foi bastante acelerado por ter pisado naquela terra mística.

Na foto acima, o grupo do Mestre Hori, reunido com o Grupo do amigo/irmão Sandro Shankara e Amala Pizzolato, do qual fiz parte durante a primeira parte da minha viagem pela Índia.

Eu fiz muitos exames clínicos, muitos, entre ressonâncias, punção lombar e tantos outros, fui descobrir que minhas pernas paralisaram por medo. Sim, isso mesmo, medo. Essa história continua em outra postagem.

Namastê.

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