Um café, por favor?
Eu sou aquela pessoa que começa o dia fazendo café e durante as viagens de bicicleta se interessa em saber mais sobre o café da região. Quero sentir o gosto, perfume, textura e degustar sem pressa o precioso líquido e todas as sensações e experiências que acompanham esse ritual matinal.
Pedalei na Colômbia e bebi o que chamam de melhor café da América Latina, provei o café na Etiópia, de onde dizem ter nascido o café e ser o melhor café do mundo, eu concordo que estar nesses lugares foi incrível. O ritual do café na Etiópia é inesquecível, mas todavia, porém, entretanto, minha lembrança mais afetiva é sobre o café de Minas Gerais e das minhas pedaladas por lá. O coração chega a errar as batidas de saudade do café, do pão de queijo e do povo de minas, eita trem bão demais.
Ontem participei de uma live com a @anaholandaoficial e tive muitas ideias sobre como a comida está fortemente ligada às minhas pedaladas. Depois vi que ela postou nesses dias sobre seu reencontro com a bicicleta e o prazer de pedalar, fui lá e comprei o livro onde ela fala sobre comida afetiva. Tô doido pra ler!
Essa pandemia é uma das coisas mais sinistras que já passei na vida, hora tô bem na outra nem tanto, mas como a vida é muito generosa comigo, essas conexões que vão acontecendo adicionam um brilho de esperança por dias melhores, dias onde poderemos pedalar juntos em a preocupação de se abraçar e parar para beber aquele café moído na hora, com pão de queijo e outras coisas mais.
Achei essa foto aqui, de 2020, início da pandemia. Eu fiz a impressão da caneca e também a tábua na minha oficina de casa. Esse foto me trás boas recordações. Vou lá preparar um café. Vamos em frente, Suave e sem pressa.
#pedalentos
#suaveesempressa