Trilhas de concreto por Maurício Maia
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A bicicleta e sua força
Oculta
Silenciosa
Sentida ao sorrirmos
No doce movimento das pernas
sem hora para chegar
No destino
as montanhas
Levitando
Pelas longas subidas
alcançando as nuvens
Onde pratas águas
Adormecem a sede
acariciando
nossas aliviadas costas
e lavam
a alma
outras vezes
o mirante
beijar a brisa do mar
Namorando o horizonte
cruzamos a cidade
esfumaçada
seja dia ou noite
divertindo-se
Pelas trilhas de concreto
ziguezagueando
entre caixas de metal
paradas
em longas filas
Sem perceber
chegamos animados
deliciosamente ofegantes
e dançamos
sob a luz
da grande lua azul
* Maurício Maia é poeta e integrante do Sebo em 2 rodas. Autor de dois contos publicados no livro “Narrativas Curtas” em 2016. Quatro poesias publicadas no livro “Seis Temas a Procura de um Poema” em 2017 e o conto “Quem Tem Antena é Televisão” para o livro “coletânea dos 90 Anos de Bezerra da Silva”, todos lançados pela Flup – Festa Literária das Periferias.
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Estou me perguntando por que FLUP para Festa Literária das Periferias e nao F E L I P E. Não ficava mais coerente, Fábio?
Oi Silas, obrigado pelo comentário. Suspeito que FLUP foi um nome criado para fazer alusão à FLIP, que é a Festa Literária de Paraty. Todavia, vou perguntar ao Maurício, autor da poesia, se ele pode confirmar isso. Abraços. Espero seu texto aqui. Mas não tenha pressa, vai suave e sem pressa.